CAFÉ NA ARTE

Tatiane Simon
 O café também está presente na arte. Ele sai das mesas e rodas de conversas para dar espaço à arte e à cultura. Em seguida, veja a lista cultural e artística dessa bebida milenar:

Música: Na voz de Jorge Ben Jor e em ritmo de "música de bar", a música “Café”.
Meu amor meu amor
Me faz um cafezinho
Com aroma e com carinho
Meu amor meu amor
Me dá um cafezinho
Com açúcar e com beijinhos Café!
O preto que virou ouro
Nas terras do Salgueiro
Em 1727 um nobre Chamado Palheta
Trouxe a cultura do café Para o Brasil
Depois vieram os barões do café
Um cartel que mandava Queimava, jogava fora
Mas não dava
Meu amor meu amor
Me faz um cafezinho
Com aroma e com carinho
 Meu amor meu amor
Me dá um cafezinho
Com açúcar e com beijinhos Café!







O lavrador de café

Pintura:
Candido Portinari apoiou-se na arte para se expressar socialmente. Suas obras, em maioria, eram seguidas de uma crítica social e uma reflexão. Pintura “Colheita de café”, de Candido Portinari
















 

Filme: Filme sobre café realizado por Humberto Mauro no Brasil. (1958)  A história conta desde o plantio até o desembarque do produto ao ser exportado.

Poesia: Manuel Bandeira, representante da segunda geração Modernista no Brasil, escreve com olhar crítico a sociedade capitalista e a fase marcada pela produção material em série. A força do trabalhador, a rotina, a produção fordista da época. O ritmo do trem é marcado pelo número de sílabas poéticas do verso, quando está indo é veloz e há trissílabos; quando perde velocidade, possui quatro ou cinco sílabas poéticas (café/pão). Busca a cultura popular, sobretudo a nordestina, fazendo citações de cantigas antigas e elementos do folclore brasileiro, como embolada, cordel, repente e cantiga de roda estão no centro deste poema.

"Café com pão Café com pão Café com pão Virge maria que foi isso maquinista? Agora sim Café com pão Agora sim Voa, fumaça Corre, cerca Ai seu foguista Bota fogo Na fornalha Que eu preciso Muita força Muita força Muita força Oô... Menina bonita Do vestido verde Me dá tua boca Pra matá minha sede Oô... Vou mimbora Vou mimbora Não gosto daqui Nasci no sertão Sou de Ouricuri Oô... Vou depressa Vou correndo Vou na toda Que só levo Pouca gente Pouca gente"

Novelas: Café também já foi tema de novelas na Globo. As mais marcantes e exibidas em horário nobre foram “O Rei do Gado” e “Terra Nostra”, com temáticas e regiões bastante distintas, se convergiam na produção cafeeira e na autoria das teledramaturgias. Terra Nostra: Autoria: Benedito Ruy Barbosa Terra Nostra retomou um tema caro ao autor Benedito Ruy Barbosa: a imigração italiana no final do século XIX e nas primeiras décadas do século XX e sua importância na formação da sociedade brasileira.

A novela conta essa história a partir do romance entre os jovens italianos Matteo (Thiago Lacerda) e Giuliana (Ana Paula Arósio), que resiste a todos os conflitos e provações para triunfar no final. - Em 1894, o navio Andrea I deixa o porto de Gênova, na Itália, e cruza o Oceano Atlântico transportando centenas de camponeses italianos. Eles fogem da crise econômica no seu país para tentar a sorte no Brasil, que naquele momento precisava de mão de obra para substituir o trabalho escravo nas plantações de café. Entre os imigrantes está o casal Julio (Gianfrancesco Guarnieri) e Ana (Bete Mendes), com a filha, Giuliana. A bordo, Giuliana conhece Matteo, jovem que não tem ninguém no mundo, mas é empreendedor e tem muita esperança de começar uma nova vida. Os dois se apaixonam. O Rei do Gado: Autoria: Benedito Ruy Barbosa O Rei do Gado mostra o romance do latifundiário pecuarista Bruno Mezenga (Antonio Fagundes) com a boia-fria Luana (Patrícia Pillar), ambos descendentes de duas famílias de imigrantes italianos rivais, os Mezenga e os Berdinazi, que fizeram fortuna no Brasil com criação de gado e plantações de café, respectivamente.

 A novela, dividida em duas fases, levantou um debate sobre a luta por posse de terra que ultrapassou o universo ficcional e ganhou repercussão na mídia e na sociedade em geral. - Em 1943, durante o período de decadência do café, a bela Giovanna (Letícia Spiller) vive sob ostensiva vigilância dos pais, Marieta (Eva Wilma) e Giuseppe Berdinazi (Tarcísio Meira). A moça descobre a paixão nos braços de Henrico (Leonardo Brício), filho de Nena (Vera Fischer) e Antônio Mezenga (Antonio Fagundes), inimigos ferrenhos de sua família.

Personagens novela "Terra Nostra"

Personagens novela "Rei do Gado"


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Alunos do 5º semestre de Jornalismo no UniToledo.