A bebida que atravessou séculos


Tatiane Simon





Café: a bebida que atravessou séculos Se estiver frio ou calor. Se estiver só ou com a família toda. Bem cedo no desjejum ou depois do almoço. Em casa, na padaria, no bar ou no restaurante. Antes do aperto de mão simbólico do negócio fechado. Cinco minutos de conversa e o convite para a cozinha. Para manter-se acordado ou para manter-se vivo. Manter vivo o hábito que existe dentro de si. Seja a situação que for, o pretexto sempre será o mesmo: uma xícara de café!

Natural da Etiópia, o café passou desde a África até a Europa. Popularizou-se e tornou-se uma produção lucrativa com os europeus no século 17. Um século depois, o café chegou à América do Sul, graças à tentativa em colonizar tais terras. Quando entrou no mercado nacional, foi no Vale do Paraíba que o café fez morada. Num país em que o que movia o mercado financeiro era, na época, a cana-de-açúcar. O café tornou-se o carro-chefe da economia brasileira só em 1820, em detrimento da produção açucareira.

HÁBITO

 A função da produção cafeeira era proporcionar mais riqueza, terra e prestígio aos barões do café – donos das terras onde havia plantação do produto. A bebida logo se popularizou no país todo, o que concedeu mais riqueza aos produtores. O objetivo dos barões do Vale do Paraíba foi atendido: a bebida caiu no gosto popular! A relação café/consumidor foi se tornando mais íntima ano a ano. Uma bebida tão popular quanto democrática. O café não possui público exclusivo, é consumido do empresário ao ambulante. Há cafeteria em bairro nobre e no bar em bairro popular. Lá está o café quentinho, pronto para estimular o dia e quebrar o jejum de uma noite inteira.



A vida só começa depois de um café.

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Alunos do 5º semestre de Jornalismo no UniToledo.